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Ranking Internacional de Liberdade Energética: Japão se destaca, Brasil avança

No cenário global de liberdade energética, o Japão se destaca ao ocupar a primeira posição no Ranking de Liberdade Energética. A trajetória do país, no entanto, é marcada por desafios. Após o desastre nuclear de Fukushima em 2011, o Japão precisou se reinventar, diminuindo sua dependência da energia nuclear e termelétrica. Com a liberalização do mercado iniciada em 2012, os consumidores, a partir de 2016, passaram a ter acesso a mais de 250 fornecedores de eletricidade, com os preços das fontes de energia renováveis regulados pelo governo.

Enquanto isso, o Brasil ocupa a 47ª posição. Com uma legislação que começou a tomar forma em 1995 e entrou em vigor em 1998, inicialmente apenas consumidores com carga contratada acima de 10.000 kWh podiam optar pelo mercado livre. Hoje, a situação mudou, e consumidores de média e alta tensão também podem aproveitar essa modalidade.

Nos Estados Unidos, a diversidade é ampla: apenas 13 dos 50 estados têm liberdade energética total. O Texas, por exemplo, se destaca com um mercado que permite até que consumidores de baixa tensão escolham seus fornecedores. O Electric Reliability Council of Texas (ERCOT) regula essa dinâmica, garantindo energia confiável para 90% do estado, mas a variedade de regras pode ser um desafio para a adesão de consumidores.

Na Europa, a abertura do mercado começou em 1996, e o Mercado Ibérico de Eletricidade (Mibel), criado em 2001 entre Espanha e Portugal, exemplifica a colaboração na liberalização energética. Em 2021, Portugal já registrava 93,5% de seu consumo no mercado livre.

Uma iniciativa interessante emergiu no continente: o Algoritmo Pan-Europeu de Integração do Mercado Híbrido de Eletricidade (EUPHEMIA), que busca implementar uma tarifa única de energia para 22 países, aumentando a eficiência e transparência do setor.

Para quem deseja explorar o Mercado Livre de Energia, as oportunidades são promissoras, com possíveis reduções de até 51% nos preços. Ao contrário do mercado regulado, onde as opções são limitadas, no Ambiente de Contratação Livre (ACL) há maior flexibilidade para escolher preços, fornecedores e até a duração dos contratos.


Essas mudanças estão moldando um futuro mais sustentável e acessível, com variadas opções para consumidores em todo o mundo. É um momento empolgante para o setor de energia!

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